
Os parasitas externos estão entre os problemas de saúde mais comuns enfrentados por tutores de gatos. Eles não apenas causam desconforto aos felinos, mas também podem transmitir doenças graves. E o que torna o cenário ainda mais desafiador no Brasil é o clima tropical, que favorece a presença desses parasitas durante todas as estações do ano.
Por isso, manter uma rotina de prevenção contínua é essencial para garantir o bem-estar e a saúde dos felinos e também das pessoas que convivem com eles.
Neste artigo, explicamos quais são os principais parasitas externos que afetam os gatos, como identificá-los e, principalmente, como preveni-los de forma eficaz.
🦠 Conheça os principais parasitas que ameaçam os gatos
Os ectoparasitas (parasitas externos) mais frequentes em gatos são:
🐜 Pulgas
São pequenos insetos que se alimentam de sangue e se multiplicam com rapidez. Embora os adultos possam ser vistos sobre a pele do animal, a maior parte do ciclo das pulgas acontece no ambiente: ovos, larvas e pupas se desenvolvem em tapetes, sofás e frestas. Além da coceira intensa, as pulgas podem causar reações alérgicas, infecções e até transmitir doenças como bartonelose.
🕷️ Carrapatos
Esses parasitas aderem à pele e se alimentam do sangue do animal. Além do desconforto, eles são vetores de doenças sérias como babesiose, erliquiose e anaplasmose, enfermidades que podem comprometer seriamente a saúde do gato.
🕸️ Ácaros
Microscópicos, mas igualmente prejudiciais, os ácaros são os causadores de diversas formas de sarna. Eles se instalam principalmente nas orelhas, patas e região da cabeça, provocando inflamações, crostas e queda de pelos.
Esses parasitas não afetam apenas o animal, mas também o ambiente em que ele vive e, por consequência, os seres humanos que convivem com ele. Por isso, a prevenção deve ir além do tratamento do pet: deve incluir cuidados com todo o ambiente doméstico.
🛡️ Como manter seu gato livre de parasitas?
A melhor estratégia para proteger os felinos desses invasores é a prevenção contínua. Veja como aplicar isso na prática:
✅ Uso regular de antiparasitários
Produtos preventivos devem ser aplicados o ano inteiro. Hoje existem diversas apresentações no mercado, como:
- Pipetas (spot-on): de fácil aplicação e com efeito prolongado;
- Coleiras antiparasitárias: oferecem proteção por semanas ou até meses;
- Sprays e shampoos: ideais para reforçar a proteção em situações específicas.
Esses produtos devem ser indicados por um médico-veterinário, que levará em conta o estilo de vida, idade e peso do animal.
🧹 Ambiente limpo é parte do tratamento
Como muitos parasitas passam parte do ciclo de vida fora do animal, manter o ambiente limpo é essencial:
- Aspire a casa regularmente;
- Lave mantas, caminhas e almofadas com frequência;
- Mantenha jardins e áreas externas livres de acúmulo de folhas ou grama alta.
Essas medidas reduzem significativamente a chance de reinfestações.
🐾 O papel do tutor e do veterinário
A proteção eficaz contra parasitas é uma responsabilidade compartilhada. O veterinário deve orientar e acompanhar o plano de prevenção ideal para o pet, mas cabe ao tutor seguir corretamente as recomendações, inclusive nos períodos do ano em que os parasitas parecem “sumir”.
O uso incorreto ou intermitente de antiparasitários, assim como a negligência com o ambiente, pode comprometer todo o esforço preventivo.
📌 Conclusão
Proteger seu gato contra pulgas, carrapatos e ácaros é muito mais do que uma questão de conforto: é cuidar da saúde dele e da sua família.
Com um plano de prevenção contínuo, produtos adequados e atenção à higiene do ambiente, é possível manter esses parasitas bem longe e proporcionar ao seu felino uma vida muito mais saudável e tranquila.
💬 Tem dúvidas sobre como proteger seu pet de parasitas? Fale com a nossa equipe e descubra o melhor plano de prevenção para o seu gato.
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